Oi pessoal, tudo bem?

Estar de férias pode ser um saco se você gosta de movimento a toda hora. Eu já estava ficando estressada de ficar em casa e daí que vejo um anuncio no facebook da @mamãeegeek sobre um jogo de graça. Me dei a chance de jogar sozinha e fui logo instalar Limbo.
A minha surpresa foi: eu amei esse jogo. Essa coisa de que jogos podem te tirar da zona de conforto e da solidão é real.

"Limbo é um jogo eletrônico de quebra-cabeça em plataforma e o título de estreia da desenvolvedora dinamarquesa independente de jogos Playdead."

O jogo usa os comandos básicos de seta e o ctrl para ações, mas o que importa mesmo é você entrar realmente no jogo e pensar como passar de cada puzzle que está a frente.
Um jogo visualmente intrigante e medonho, me deu muitos sustos em todas as mortes que tive (e ainda vou ter pois não zerei o jogo) e me fez apaixonar pelo ambiente mega sombrio em preto e branco.

Cada mini-fase que fui passando foi aumentando consideravelmente a dificuldade mas isso não me deixou desanimada e só me alegrava e dava mais vontade de jogar. Nunca fiquei tão concentrada na minha vida.
Como o jogo não tem uma música marcante de fundo, já coloquei uma playlist do Sufjan Stevens pra rolar e casou perfeitamente criando uma ambientação sublime.

Pra quem não curte diversos tipos de jogos, assim como eu, vai se apaixonar por Limbo. Um jogo gostoso, intuitivo e curto - sem enrolações e muito interessante. 

Descobri que a Epic Games solta jogos de graça pelo menos duas vezes por mês e isso é muito legal!
Aproveita e baixe LIMBO que está de graça até dia 25/07! (baixe aqui)

O ápice do meu dia quando eu quero escutar algo profundamente triste me ocorre a ouvir Asleep, que me toca com profundidade e sinceridade. São musicas que falam da morte de forma tão poética e sucinta que nem parece uma tragédia, que faz parecer-me como um sono merecido aos fortes.
Conhece o termo "sad songs makes me happy"? É assim que eu me sinto com essas musicas, uma tristeza poética que me alegra e me faz pensar que não estou sozinha com minha sadness e que alguém já passou e pensou no que passei. Não que a música me faça chorar, isso um quesito totalmente diferente para mim. Músicas tristes são quase como poemas recitados em vozes aveludadas que acalmam e te fazem refletir sobre a vida e a morte e que puxam algum sentimento das suas entranhas e as transformam em brisas com cheiro de chuva. Resumindo: eu gosto de música triste.
Esse álbum do Sufjan é exatamente isso, o jeito que ele trouxe a morte da mãe na forma de melodias incansáveis e leves me fez sentir perto dele. O nome da música é um dos meus dias favoritos, que antecede meu aniversário e é o dia da independência americana e o dia que eu sempre ligo com o filme Independence Day, um dos meus favoritos da infância.

Obrigada aos Stevens.

Mais que nunca o estilo vintage, retrô e as idas ao brechó estão em evidencia e é sobre isso que vamos falar.
A inspiração vem de todos os lados, principalmente quando se fala em moda. Hoje conseguimos ver muito do que foi absurdamente usado no passado voltando com tudo: mom's jeans, xuxinhas de frufru, croppeds, mule, chokers, enfim a lista é enorme. Um dos ícones fashion das séries que é sempre é citado, é a Rachel Greene, de Friends  - o estilo clássico que ela tem na série é bem atemporal e serve de modelo para muita gente. Mas a série não vive só de Rachel né? Os estilos combinam com a personalidade dos personagens e nos fazem nos identificar com vários looks.

Monica Geller

A nossa querida anfitriã da série tem um estilo basicão que me identifico muito. Muito jeans, social, e conforto, tudo o que há de bom para enfrentar o dia a dia. Uma das marcas registrada de Monica é o vermelho, pode perceber que na maioria dos episódios ela está com alguma roupa vermelha. Pra copiar os looks da Monica basta se sentir confortável, procurar uma mom's jeans e uma blusinha básica e colocar um tênis.

 Rachel Greene

Se tem um personagem que dita estilo e inspira até hoje é a Rachel. Não é a toa que na série ela era ligada com a moda e  evoluiu seu estilo ao longo da temporada. Rachel carrega o clássico moderno, botas, jeans, casacos são a sua praia ( e vestido de noiva). Aposte em sapatos retrô e de salto, casacos e não tenha medo de abusar nas composições.

Phoebe Buffay

A rainha do violão carrega um estilo bem hippie-boho pra época que diz muito sobre a sua personalidade.
Muito vestido, mas muito vestido mesmo. O estilo da Phoebe é bem alto astral, cheio de cores e estampas diferentes. Aposte em vestidos longos com as estampas mais loucas que você encontrar, chokers e bolsas diferentes.

E aí, qual estilo você se identifica? Grita aqui se nunca viu esse série clássica.

Estou ensaiando pra fazer esse post desde o ano passado, e nada melhor do que soltar a bomba na semana de volta às aulas (que viraram as férias pois está tudo muito corrido com muitos trabalhos enormes) do meu (quase) último ano.

Eu já falei sobre faculdade aqui no blog duas vezes e, dando continuidade no assunto, vamos à esse post que nada mais é um bocado de aprendizados e desabafos sobre esses três anos de publicidade e propaganda.

Trabalhos em grupo parecem ser bons, é a utopia dos professores que acham que vamos colaborar, ouvir, sugerir mudanças e compreender os caminhos a serem tomados. O que eles não esperam é que no final o trabalho que era algo simples vire uma briga de ego e gosto pessoal.  Todos querem ser o melhor em x questão e se sobressair com seus gostos pessoais infindáveis. As pessoas são difíceis de lidar e dizer amém pra tudo não é a solução.

Entenda que na minha faculdade, logo no primeiro ano, são formados grupos de agências experimentais - que obviamente mudam de nome e integrantes ao longo dos anos. O primeiro ano é como se fosse um girassol que acabou de abrir, vibrante e inspirador. Já pra metade do segundo ano o girassol murchou e está ressequido, caindo aos pedaços e morrendo.  Entretanto, aprendi muitas coisas com trabalhos em grupos. Como qualquer curso, nem todo mundo que está ali vai seguir na profissão e isso pode refletir muito em como essas pessoas levam à sério do começo ao fim do curso - e se você quer seguir ou terminar a faculdade com dignidade, não vá na onda dessas pessoas que estão empurrando com a barriga, assim você só perde oportunidades.

Estou me sentindo uma adolescente de novo. Tirando a parte de Bruxas, Demônios, Magia e coisas paranormais, para mim O Mundo Sombrio de Sabrina é a série que mais chega perto de mostrar um colegial de verdade. Nada de saltos e Channel do que vemos em @riverdale.

Primeiro que caí no conto do vigário dos rumores de um crossover entre Sabrina e Riverdale, o que não aconteceu. Fiquei triste e espero que isso aconteça na próxima temporada de alguma das duas séries.

Nessa temporada vemos Sabrina muito mais dinâmica e decidida em vários aspectos da vida dela. Amadureceram o personagem no tempo certo, já que o seu batismo da trevas tem uma ligação externa de passar da fase adolescente e começar a entender mais um pouco do que os adultos fazem ou não. Toda aquela tensão sexual que envolvem os 17 anos, a decisão amorosa entre Harvey e Nick,a petulância em bater de frente com os mais velhos e a escolha pela solidão. Afinal, já temos a percepção de que Sabrina não se dá por vencida por qualquer coisa, se tem uma pessoa que quer mudar o mundo e quer o mundo pra si, é ela.

Teve uma hora que eu senti que Sabrina havia perdido a razão, porém com o passar dos episódios entendi que ela só queria a união dos mundos. Ela queria ser a desbravadora.

Nessa temporada aparecem novos desafios, personagens fortes e pragmáticos que deram a trama uma nova fase.  Algumas relações foram atadas e romances surgiram mas não agradaram muito. Acho que foi só uma tentativa de afastar Sabrina de Harvey. Ainda fico com o ship de Brinick (Sabrina + Nick)
Agora eu preciso falar: Prudence, porquê tão estúpida?
Claro que isso só mostra o quanto relações familiares podem ser tóxicas e comprometedoras a ponto de esquecermos do nosso eu e viver em bem da família mesmo que esse bem seja algo que nos prejudique.

A série conseguiu trazer vários tópicos de assuntos importantes em cenas que ficaram claras, exemplificando como o abuso, preconceito, toxicidade pode vir de qualquer canto ou qualquer um.
Já a srta. Wardell revelou sua verdadeira face e cumpriu seu plano-destino, gostei muito do final que ela teve, apesar de não ter gostado muito da personagem na série.

Claramente já queria uma 3ª temporada feita para saber quais problemas perseguiram os Spellmans, já que o episódio final não fechou a história da trama.

E pra fechar o post com um gostinho de quero mais, deixo com vocês essa análise de todas as referências ao mundo do horror que a série fez. Simplesmente eu amei essa postagem! 

O lançamento do ultimo dia 24 segurou na minha mão e disse: Wingardium Leviosa.
Familiar, não?

Estou falando o jogo para celular Harry Potter Wizards Unite, ou como eu carinhosamente apelidei de Harry Potter Go. Seria isso heresia? Comente aí.

Na mesma pegada do sucesso anterior - Pokemon Go, o jogo consiste em te fazer caminhar para colecionar itens e salvar alguns parceiros com várias das magias. O jogo é bem esperto por si só e sabe quando você tá andando de carro.

Já estou jogando a uma semana e compartilharei minha opinião sobre.
Quando comecei a jogar, fiquei deslumbrada, e um pouco perdida, com o jogo. São inúmeras coisas que você pode fazer, além de sair andando por aí resgatando itens e soltando magias, mas para isso acontecer você tem que seguir aumentando de nível. E isso que é o legal! O jogo te incentiva a continuar jogando, pois demora um pouquinho pra passar de nível (são sempre 6000xps entre cada nível).

Uma tristeza é: vai comer todo seu pacote de dados. Eu mesma, nessa uma semana jogando, já acabei com o meu pacote e fiquei tristona pois não vai dar mais pra andar por aí usando o 4g pra jogar, mas não desanimei não. O jogo é muito legal e estou amando!

Ah, e pra não deixar passar:Vamos ser amigos em Harry Potter: Wizards Unite! Meu código de amigo é: 0616 7653 6459.
 

Chegou o tão esperado ultimo ano da faculdade, e com ele vem o temido tcc.
Pra quem não sabe, eu faço Publicidade e Propaganda e o tcc desse curso é um tanto diferente com os quais já vi.  Parecido com o de Administração, no Trabalho de Conclusão de Curso de Publicidade e Propaganda temos que trabalhar em grupo fazendo um Projeto Experimental de Propaganda (também conhecido como plano de campanha, planejamento de campanha) de um empresa real. Ou seja, devemos procurar uma empresa com o mínimo de comunicação visual possível para aproveitar mais e ir afundo no projeto.

No primeiro semestre, vamos levantando o briefing da empresa e tendo a noção do que podemos fazer ou não. Se engana quem acha que uma campanha apenas visa fazer um facebook e gerenciar mídias sociais da empresa - vai muito além disso.

Para ter esse briefing completo é preciso fazer uma reunião com o dono do estabelecimento que você e seu grupo vão aplicar o que aprenderam ou vão aprender nesse ultimo ano. Tudo é um processo de aprendizagem e na reunião, com todos os apontamentos, você consegue ter uma noção de tudo por trás da empresa, dos pontos positivos e negativos e o que pode ser feito.

Escolher com que ramo você vai trabalhar tem que ser uma escolha bem pensada, pois dando inicio ao projeto, naquele seis meses (ou menos), você vai ter que respirar sobre o assunto. E dá-lhe pesquisa. Conhecer o ramo de cabo a rabo vai ajudar a montar todo o planejamento da campanha.

O livro Projeto Experimental de Propaganda é mastigado pra quem não sabe por onde começar, e foi um dos que foram indicados nessa matéria.  Ele tem todos os passos, todos os itens com explicações e exemplos de como prosseguir com o seu trabalho. No livro ele passa muito sobre as regras ABNT, porém o foco maior nele - e de maior aproveitamento - são os passo a passo de fazer o tcc publicitário. Lembrando que as normas e como é feito variar entre as instituições.

Diferente de uma monografia de pesquisa, o tcc de publicidade tem o intuito de simular como uma agência trabalharia em um projeto/cliente, assim os grupos são formados com no mínimo 03 pessoas que se dividirão entre os departamentos de atendimento, criação, mídia e planejamento.

No meu grupo são 06 pessoas e o que posso falar é que: menos é mais. Mesmo que cada um tenha sua função, cada um tem seu tempo e seu modo de trabalhar o que dificulta muito na hora da troca de informações. Não é uma reclamação, é só um adendo de como a faculdade te dá uma chance de aprender a trabalhar em grupo, porque olha, é muito difícil(tenho extrema dificuldade com isso e estou melhorando aos poucos). A temperança tem que estar em jogo quando se lida com personalidades diferentes e ideais extremos.

O que eu posso falar da experiencia até aqui é que não vai ser fácil e nenhuma informação vai cair no seu colo. No meu grupo eu faço a parte de planejamento(a louca da agenda deu certo) e obter informações relevantes, peneirar elas para conseguir extrair algo que vire um pedaço de ouro leva tempo. Além de que não dá pra criar nada sem embasamento teórico ou prático. É a prática que vai te mostrar onde você erra e te dar uma luz pra aquela dificuldade.
Ah e não, não dá pra fazer de ultima hora ou dar aquele jeitinho pois é um trabalho que envolve muita pesquisa elaborada.

Apesar de sentir meu cérebro fritar com algumas questões, o maior prazer que tenho é conseguir finalizar os capítulos do tcc, ver ele tomando forma recebendo um feedback incrível. Estou muito orgulhosa do que fiz até agora e acho que encontrei o meu caminho, mesmo depois de muito tempo perdida. 

O livro você acha aqui para comprar(link do livro)

Comenta aqui qual o seu curso ou como é seu tcc, ou se pensa em fazer uma faculdade, se faz pós.
Vamos papear sobre estudos.